
Crônica da morte anunciada (por Lindolfo Paoliello)
O ódio, na Amazônia, tem como suas armas mestras a intimidação e o pânico. O gatilho é a ganância. […]

O ódio, na Amazônia, tem como suas armas mestras a intimidação e o pânico. O gatilho é a ganância. […]

“De repente, lembrei uma fantasia de Coleridge. Alguém sonha que atravessa o paraíso e lhe dão como prova uma flor. Ao acordar, ali está a flor” – Jorge Luis Borges.[…]

Ares de fim de ano ou prenúncio do espírito natalino, o certo é que o cronista amanheceu moralista, com perdão da má palavra.[…]

Já àquela altura dos fatos suspeitava do que havia acontecido com suas pernas e do que seria, a partir daí, a sua vida […]

o coração do cronista é um sismógrafo a registrar abalos quase sempre antes que outros os percebam. […]

Fabrica aquele aroma, besunta-se e pronto: passa a ter aura humana e as pessoas passam a notá-lo e a reconhecê-lo e alguém observa que ele tinha “ganho algo como uma personalidade”. […]