Trump envia tropas da Guarda Nacional a Chicago, como a outras cidades como Los Angeles, Washington e Portland, todas sob administrações tradicionalmente democratas.
Trump tem contornado os limites da lei nos Estados Unidos. A Constituição Americana é consuetudinária, baseada em princípios que expressam e congregam o comportamento na asserção dos fundadores da nação. A Constituição dos Estados Unidos, com as suas 27 Amendments, não é descritiva, como no caso da Constituição Brasileira de 1988. Assim, Trump encontra brechas na lei, que possibilitam suas ações.
A Primeira Amendment, de 1792, diz que “O Congresso não fará nenhuma lei que estabeleça uma religião, ou que proíba o seu livre exercício; ou que restrinja a liberdade de expressão ou de imprensa; ou o direito do povo de se reunir pacificamente e de fazer petições ao Governo para reparação de queixas”.
Queixas do Governador de Illinois e do Prefeito de Chicago em relação às atitudes do ICE, a Polícia de Imigração, gerou o envio de tropas da Guarda Nacional sob a alegação de possível “rebelião”. No caso de Chicago, existe um desconforto para com a presença de tropas da Guarda Nacional sediadas no Texas, devido a memória, ainda que distante, dos idos da Guerra Civil Americana.
Chicago provém de uma forte tradição democrata e de movimentos civis, às vezes radicais, com confrontos hoje maiores do que em outras cidades.



