O ministro Alexandre de Moraes está pronto para proibir a realização de qualquer tipo de acampamento no raio de um quilômetro da sede da Polícia Federal, onde Jair Bolsonaro está preso, caso simpatizantes do ex-presidente queiram se estabelecer no local. A presença de manifestantes foi pequena na semana passada, mas em Brasília choveu forte nos últimos dias, o que pode ter esfriado o ânimo da direita.
A disposição de Moraes está em sintonia com outra decisão dele, de julho passado, quando barrou aglomerações em frente a quartéis e a Praça dos Três Poderes, depois de deputados do PL montarem barracas diante do STF, para protestar contra as restrições ao ex-presidente. Os fundamentos do ministro são garantir a segurança pública e evitar eventos criminosos semelhantes aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Em tempo: os comandantes militares também irão vetar acampamentos, caso haja solidariedade aos generais da reserva Augusto Heleno e Paulo Sergio Nogueira, trancados para cumprir pena no Comando Militar do Planalto (por enquanto), assim como ao almirante Almir Garnier Santos, preso na Estação Rádio da Marinha, que fica a cerca de 30 quilômetros do Plano Piloto, em Brasília.



