A Guerra da Ucrânia inicia-se em 2022 com a invasão da Rússia à Ucrânia.
A Guerra da Ucrânia pode ser caraterizada como uma guerra geopolítica entre a Rússia e o Estados Unidos, com a Europa no meio.
Após a queda do Muro de Berlim em 1989 e a dissolução da União Soviética, teria sido tacitamente acordado, segundo a Rússia, que a OTAN não se expandiria às antigas Repúblicas Soviéticas, a OTAN com 16 países em 1991, com 31 países em 2022, hoje com 32 países com a entrada da Suécia. A Rússia adota a doutrina da “Ameaça Existencial” às suas fronteiras, e os Estados Unidos a “Doutrina Monroe”, a de que ataques a seus aliados são considerados como ataques ao seu próprio país, ambas as doutrinas retaliatórias. A possível entrada da Ucrânia na União Europeia, e a possível instalação de mísseis atômicos da OTAN, de curto alcance na fronteira da Ucrânia com a Rússia, com autonomia de ataque a Moscou, indefensáveis pelo sistema de defesa aeroespacial Russo, foram os gatilhos alegados pela Rússia para a guerra.
De 2021 a 2024, o PIB dos Estados Unidos aumentou de US$ 23,7 trilhões para US$ 29,2 trilhões (+23,2%); Rússia de US$ 1,8 trilhão para US% 2,2 trilhão (+22,2%); Ucrânia cai de US$ 200 bilhões para US$ 191 bilhões (-4,5%); a União Europeia de US$ 17,5 trilhões para US$ 19,4 trilhões (+10,9%).
Até 2024, os Estados Unidos aportaram US$ 130 bilhões e a Europa US$ 150 trilhões à Ucrânia, no total de US$ 280 bilhões, cerca de 1,47 vezes o PIB da Ucrânia em 2023.
A dependência da Europa com relação ao gás russo caiu de 40% em 2022 para 19% em 2024, na busca de alternativas de energia como carvão mineral, a importação de petróleo, e a energia nuclear.
Paga a conta a Ucrânia, e a Europa tem seu desenvolvimento prejudicado.
Situação de difícil solução.