Quando um aviador brasileiro mudou o design da relojoaria

No início do século XX, o relógio de pulso não era um item masculino. Os homens usavam relógios de bolso elegantes, mas [...]

No início do século XX, o relógio de pulso não era um item masculino. Os homens usavam relógios de bolso elegantes, mas pouco práticos para quem pilotava aeronaves experimentais em Paris.

Foi nesse contexto que Santos Dumont conhecido por seus voos, comentou com o amigo Louis Cartier a necessidade de um relógio que ele pudesse olhar sem soltar os comandos do avião.

Em 1904, Cartier desenvolveu um modelo de pulso, com caixa quadrada e pulseira de couro, pensado especificamente para Dumont. Nascia o Cartier Santos.

A ideia não era moda, era FUNCIONALIDADE. Mas quando Santos Dumont começou a aparecer publicamente usando o relógio durante seus voos, o acessório ganhou novo significado. O relógio de pulso passou a ser visto como prático, moderno, masculino e rapidamente se espalhou.

Em 1911, o modelo entrou em produção oficial e desde então, permanece como um dos ícones da marca.

Mais de 120 anos depois, o Cartier Santos continua em produção com diversas versões em aço, ouro, bicolor, com mostradores esqueletizados e movimentos de alta complexidade unindo história, inovação e luxo que caracteriza a Maison Cartier.

A contribuição foi simples e genial, Santos Dumont ajudou a popularizar o relógio de pulso entre homens sem querer lançar tendência, mas porque precisava de algo que funcionasse no ar.

É engraçado pensar que o relógio de pulso foi criado para facilitar a nossa vida em movimento e hoje, a gente troca ele pelo celular que vive nas nossas mãos.

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