A Imprensa Americana tem um olhar crítico a Trump em relação às tarifas aplicadas ao Brasil. O Brasil é tido como o “Gigante da América Latina”, país diferenciado em relação aos outros países da região; as tarifas para o Brasil são entendidas como de origem “política”, uma vez que os Estados Unidos são superavitários em relação ao Brasil, sendo Trump estimulado por Bolsonaro e seu filho Eduardo Bolsonaro; as tarifas não irão prejudicar substantivamente a economia brasileira, por sua maior solidez e diversificação, diferentemente de outros países Latino Americanos; as ações de Trump irão aumentar o sentimento antiamericano no Brasil, país aliado e amigo dos Estados Unidos, e em outros países Latino Americanos; o consumidor americano será prejudicado pelas tarifas, com aumento de preços nos Estados Unidos e a falta de produtos brasileiros, como o café.
O New York Times diz que “Trump está atingindo o Brasil principalmente por razões políticas — o processo contra Jair Bolsonaro e seus aliados, que é acusado de planejar um Golpe de Estado após perder a última eleição presidencial”; “As tarifas vão prejudicar, mas é improvável que paralisem a economia brasileira”; “Os Americanos amantes do café brasileiro e os produtores brasileiros de café são, provavelmente, os que mais vão sentir a dor da ausência do café”.
O Washington Post diz que “Trump está fazendo bullying com o Brasil e o tiro está saindo pela culatra”; “A economia do Brasil é maior e mais diversificada que a de seus vizinhos, e seus Líderes perceberam uma oportunidade para o Brasil nesta crise”; “Diplomatas americanos, em off, não se encontram convencidos em relação aos méritos destas medidas”.
O Los Angeles Times diz que “As sanções politicamente motivadas de Trump contra o Brasil prejudicam as relações entre antigos aliados”; “As instituições brasileiras resistem firmemente às pressões políticas de Trump”.
O Boston Globe diz que “Ninguém no mundo desafia Trump como o Presidente do Brasil”.
A Imprensa Americana não apoia as políticas tarifárias e sanções de Trump ao Brasil, vistas como desproporcionais, inoportunas e ineficazes.