
Hoje trombei com esse tema aqui no IN e fui pesquisar a respeito.
Fiquei absolutamente chocado com o que encontrei: Livros e artigos abundam em todas as mídias.
Invariavelmente, os textos apresentam um festival de platitudes. Lugar comum é a regra geral.
Mas eu entendo esta onda. Numa sociedade acelerada e ansiosa, o presente não interessa. É “boring”. Banal.
Divertido e “útil” é antecipar o futuro, oferecer direção “firme” para profissionais, empresários, recrutadores, escolas de negócios e assemelhados.
No entanto, como bem sabemos, os líderes de HOJE estão sofrendo uma barbaridade e não conseguem cumprir as missões que têm em mãos.
Metas patéticas. Turnover inviável. Resultados ruins. Empresas quebrando aos montes. Estratégia “trimestral”. M&A’s que fracassam é a norma. Governança Mickey Mouse. Má gestão de pessoas. Líderes e liderados doentes. Modismos seriais.
Oras, dado este cenário dantesco, esqueçam o líder do futuro, a liderança do futuro e outras bobagens!
Foco total e absoluto no líder e na liderança de hoje!
Afinal, quem fracassar no presente não terá um futuro para chamar de seu.
E há uma enormidade para todos nós melhorarmos já.
Blanco Visigodo insone, sem poesia …
Alguém concorda? Algum discorda?
Fernando Blanco é Mestre em Sistemas Internacionais Bancários e Estudos Financeiros pela Universidade Herriot-Watt, Professor Visitante da FIA Business School. Mercado Financeiro. Autor