Estados Unidos, Venezuela, Colômbia e Brasil: o início da invasão

Sob o argumento do narcotráfico, Trump pode vir a invadir a [...]

Sob o argumento do narcotráfico, Trump pode vir a invadir a Venezuela proximamente. No futuro, a Colômbia. E provavelmente não ainda nesta gestão, mas em futuro de quando, quem sabe, a Amazônia, tão estratégica para o futuro do planeta.

Com a Coreia do Norte, com seu programa nuclear, e com PIB de somente escassos US$ 30 bilhões, ninguém mexe. Mas com “Nosotros”, desprovidos que somos da tenácia nuclear, nos tornamos o “easy duck on the lake”. Quem mandou?

A Venezuela é crítica, como detentora da maior reserva de petróleo do mundo, 18% das reservas mundiais. A Colômbia, na sequência, é geograficamente estratégica, como a “porta de entrada” entre a América do Norte e a América do Sul, com seus oceanos Pacífico à esquerda, e o Atlântico à direita. E o Brasil, em sua Amazônia, talvez em um futuro mais breve do que possamos imaginar, é o âmago das ambições, em sua assim chamada “Internacionalização”, como a maior bacia hidrográfica do planeta, representando cerca de 28% do armazenamento do carbono mundial, com significativas reservas minerais e terras raras. O Brasil detém 80% da Amazônia, os 20% restantes distribuídos por 8 países. E as fronteiras da Amazônia são desprovidas de segurança. Sem tempo, dentro do tempo perdido. Como em “Dans la recherche du temps perdu”, de Macel Proust, do tempo que não volta mais.

“O Brasil não preserva direito a Amazônia”, será o argumento, fatal.

Haverá reação pela Venezuela? Certamente, alguma. Mas possivelmente não tanto intensas como as anteriormente ocorridas em países Islâmicos e no Oriente.

E lá se vai a “República Bolivariana”, tão sonhada por Simón Bolívar. E junto, vai parte do “Império do Brasil”, dos sonhos de D. Pedro I e D. Pedro II, de suas terras mais ao Norte, das então “borrachas” da Amazônia.

Das então. Só o futuro verá.

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