As Eleições Presidenciais de 2026 estão em aberto.
Trump recolocou Lula de volta às Eleições, com as tarifas e sanções ao Brasil, seguidos de erros de Tarcísio de Freitas no apoio às tarifas, prejudicando o seu curso eleitoral, mas os dados econômicos e indicadores eleitorais para Lula mostram provável situação instável pela frente.
Do ponto de vista econômico, o PIB do Brasil não cresce desde 2010, estancado em cerca de US$ 2,2 trilhões. O PIB de 2024 foi de US$ 2,18 trilhões, com as projeções para 2055 de US$ 2,26 trilhões (FMI). Em 2024 o aumento dos preços de produtos básicos de cerca de 15% foi acima do índice de inflação em 4,83%, e a relação entre o déficit público e o crescimento econômico é perversa, sem possibilidade de aumento de renda da população.
Do ponto de vista dos indicadores eleitorais, Lula tem hoje 35% de aprovação de seu governo, o “ótimo + bom”. As pesquisas SENSUS indicam que o incumbente para ser reeleito tem que ter 50% de aprovação, 40% para concorrer, abaixo de 40% dificilmente de elege. Na falta de concorrente, hoje, Lula aparece a frente das pesquisas. Os dados mostram, entretanto, que embora a classe política hoje do país esteja polarizada, a maioria do eleitorado não. Cerca de 25% estão à direita, 25% à esquerda, com cerca de 40% ao meio.
Grande parte da população está cansada da polarização, que não trouxe soluções para os seus problemas.
Hélio Garcia, ex-Governador de Minas Gerais, dizia que “eleição, somente depois do 7 de setembro”, em uma alusão às indefinições do eleitorado. Pode ser, não necessariamente, mas pode ser, que durante o período eleitoral surjam alternativas à candidatura de Lula.



