O presidente do Chile, Gabriel Boric, decidiu trazer Michelle Bachelet ao Brasil, para a 30ª Sessão da Conferência das Partes (COP30) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que começará oficialmente nesta segunda-feira e vai terminar dia 21, em Belém.
Os preços exorbitantes da hospedagem e os desafios logísticos na capital paraense contribuíram significativamente para a redução no número de participantes. Daí que o chefe do Executivo estará no Brasil apenas na companhia da ministra do Meio Ambiente, Maísa Rojas, do chanceler Alberto van Klaveren – e da própria Bachelet. Em setembro último, Boric anunciou formalmente a candidatura da ex-presidente ao cargo de secretária-geral da ONU. Desde então, busca apoio internacional para que ela ocupe um dos mais altos cargos da diplomacia.
O novo secretário-geral será eleito em 2026, para um mandato de cinco anos, a partir de janeiro de 2027. O vencedor da disputa irá suceder Antônio Guterres, vitorioso em 2016. O cargo é rotativo, cabendo agora a um representante da América Latina, embora se espere nomes de outras regiões. No momento estão postos, publicamente, as pretensões de Rebeca Gryspan (Costa Rica) e de Rafael Grossi (Argentina).



