A Confederação Nacional da Indústria está em tratativas com a área econômica do governo federal, para ser reeditada a medida provisória que ajudou o setor a enfrentar o tarifaço de Donald Trump contra os produtos brasileiros. O ato de agosto último protegeu diversos setores diante dos 50% como taxa de importação, levemente reduzida a posteriori para algumas áreas, mas ainda prevalecendo cheia para alguns segmentos. Um dos argumentos da indústria é que a nova MP seria chancelada na Câmara dos Deputados e no Senado, apesar da tensão atual na relação Executivo-Legislativo.
Integrou a medida anterior uma linha de crédito de R$ 30 bilhões do Fundo de Garantia à Exportação, benefícios tributários e compras governamentais de gêneros alimentícios dos exportadores brasileiros atingidos pelo tarifaço. A nova MP manteria o montante – ou haveria alguma diminuição -, considerando que determinados setores já foram excluídos da taxa de 50% pela administração de Donald Trump, como os de energia, aviões, celulose e minério de ferro.



