As tarifas de Trump

Trump incialmente estipulou tarifas alfandegarias em média de 25% para todos os países, inclusive para México e Canadá, [...]

Trump incialmente estipulou tarifas alfandegarias em média de 25% para todos os países, inclusive para México e Canadá, antigos parceiros com economias significativamente integradas, chegando a iniciais 125% sobre a China, com negociações temporárias posteriores.

Trump anunciou ter chegado a um acordo tarifário com a Inglaterra. Alguns analistas dizem que Trump usa as tarifas como poder de negociação.

Ao estabelecer tarifas alfandegárias, como política protecionista da economia americana, Trump vai contra os valores básicos que fizeram dos Estados Unidos uma grande nação, o da eficiência do mercado e da liberdade política, que gera o consenso para a ação. A maioria dos economistas considera que medidas protecionistas não resolvem os problemas econômicos dos países, mas a estagnação da eficiência no país como consequência da falta de maior concorrência.

Em relação ao Brasil, Trump recentemente estipulou tarifas de 50%, que podem chegar a 100% ou mais. Adicionalmente, devido ao processo de Bolsonaro, Trump decidiu pela retirada dos vistos para os Estados Unidos de 8 dos 11 Ministros do STF – Supremo Tribunal Federal, dentre eles o Ministro Luís Roberto Barroso, Presidente do STF, e o Ministro Alexandre de Moraes, Relator do processo de Bolsonaro, em medida mais política do que econômica. Ouras sanções poderão vir.


O PIB dos Estados Unidos representava 40% do PIB do mundo em 1960, hoje caindo para 26% do PIB mundial. Com 26% do PIB, os Estados Unidos não conseguem impor uma ordem internacional, e um mundo em constante transformação.

O protecionismo, com a diminuição da troca de mercadorias entre os países, gera inflação.

Trump foi eleito por 49,9% a 48,5% no voto popular para Presidente dos Estados Unidos. Hoje, sua popularidade se situa em 41%, a menor após 100 dias de governo entre os Presidentes nos últimos 80 anos no país.

Futuro incerto pela frente.

50% para o Brasil, recentemente, no que parece mais político do que econômico.

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