A Árvore de Natal e sua História

A árvore de Natal de hoje surgiu entre cristãos protestantes de língua alemã entre os séculos 16 e 18. Registros em Estrasburgo e Bremen mostram [...]

A Árvore de Natal de hoje surgiu entre cristãos protestantes de língua alemã entre os séculos 16 e 18. Registros em Estrasburgo e Bremen mostram pequenas árvores decoradas com frutas, nozes, doces e, mais tarde, velas, que se tornaram uma marca visual da tradição. A história que atribui a Martinho Lutero a primeira árvore iluminada com velas é considerada lendária, mas o uso de velas em árvores de Natal nessa região está bem documentado.​

No século 19, a prática saiu do eixo germânico e ganhou o mundo. Na Inglaterra, a árvore foi popularizada quando a rainha Vitória e o príncipe Albert foram retratados ao redor de uma árvore decorada em Windsor em uma ilustração de 1848 na Illustrated London News, o que transformou o costume em símbolo de elegância doméstica. Nos Estados Unidos, apesar da resistência puritana inicial, a mesma imagem foi republicada em versão “americanizada” pela revista Godey’s Lady’s Book em 1850 e ajudou a consolidar a árvore de Natal como centro das comemorações familiares.​

A partir daí, a tradição se adaptou ao consumo em massa e à tecnologia. A demanda por árvores naturais levou alemães a produzirem modelos artificiais com penas de ganso no fim do século 19, seguidos por versões de cerdas sintéticas, alumínio e plástico.

Em 1882, Edward Hibberd Johnson montou a primeira árvore de Natal iluminada com lâmpadas elétricas em Nova York, abrindo caminho para o espetáculo luminoso que hoje domina salas, praças e centros comerciais no mundo todo.​

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