Vários dirigentes sindicais estão se desfiliando do Solidariedade. É um movimento crescente. Há descontentamento de líderes trabalhistas com o alinhamento – mais à direita e a extrema-direita – que a direção da legenda vem empreendendo, há menos de um ano das eleições de 2026. Os destinos alvos são o PSB e PDT, partidos considerados mais alinhados com a pauta trabalhista, defesa do diálogo social etc.
Uma das baixas recentes foi a do presidente da Força Sindical, Miguel Torres. Ele vai concorrer a vaga de deputado federal por São Paulo. Filiou-se ao PDT. Aliás, dentro da central, há um debate aberto, sobre proibir o deputado Paulo Pereira da Silva de continuar utilizando o codinome político Paulinho da Força. Como presidente do Solidariedade, ele é apontado como grande responsável por afastar a legenda dos temas caros ao trabalhismo e à esquerda.
