Espertamente, Lula viajou para Belém sem sancionar a Emenda 37 à Medida Provisória 1.304/25, que garante a manutenção da cadeia produtiva do carvão nacional. Já bastam as críticas à exploração de petróleo na Margem Equatorial, na costa do Amapá, junto da foz do Rio Amazonas, aprovada por seu governo às vésperas da COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas). A MP mantém o uso de combustíveis fósseis como um dos pilares da política energética do país.
A indústria carbonífera nacional representa a emissão de gases de efeito estufa, por mais que a Associação Brasileira do Carbono Sustentável jure o contrário. O Brasil é o sexto maior irradiador do produto no planeta e repensar melhores alternativas ambientais passa por eliminar o uso do carvão como insumo energético.



