Internamente, os Estados Unidos apresentam hoje problemas de difícil solução. As medidas tarifárias de Trump vão contra o conceito de mercado, que fez o país se desenvolver; e a ação política de Trump nos Estados Unidos vão contra o conceito da liberdade, que gera o consenso necessário para a ação racional coletiva do americano. Nos últimos 12 meses, a inflação foi de 3%, muito alta para uma economia estável; 4,1% na gasolina; 14,7% no preço da carne; 19% no café; 3,5% na habitação. Tanto o Congresso como o Supremo falham em suas funções constitucionais, onde o Congresso legisla, o Executivo executa, e o Legislativo modera. Los Angeles, Memphis, Washington DC e Chicago, administrações Democratas, recebem a Guarda Nacional. Trump experimenta 40% de popularidade nas pesquisas, muito abaixo dos 49,9% de voto popular em sua eleição.
Externamente, os Estados Unidos vão retraindo suas políticas tarifárias para diversos países. Os Estados Unidos representavam 40% do PIB mundial em 1960, hoje em 26% do total. Embora seja a maior potência do mundo, é difícil para os Estados Unidos imperar a sua vontade. As economias são hoje interdependentes e há um crescimento global dos países. Em duas negociações, possivelmente as mais extremadas, os Estados Unidos voltam atras, como nos casos da China e do Brasil. Os países tentam o multilateralismo e a formação de novas parcerias para a estabilização de suas economias.
Os Estados Unidos são uma democracia de mais de 240 anos, liderando o mundo. Hoje, a taxa de investimento dos Estados em sua economia é de 22% do PIB, para a média mundial de 26%; União Europeia 21%; China 41%; Índia 33%; Rússia 26%; Japão 26%. Somente a eficiência e o consenso poderão fazer os Estados Unidos “Great Again”.

