São os seguintes os principais problemas e questões da COP30 a ser realizada de 10 a 21 de novembro deste ano em Belém, Brasil:
Com relação à infraestrutura, Belém precisa ampliar a sua rede de hospedagem para receber as delegações.
A COP30 apresenta uma pauta ambiciosa, na tentativa de deixar de ser uma reunião de negociação para ser uma primeira avaliação global de proposição de uma plataforma de “policies” a serem mundialmente seguidas, na análise de 30 temas interconectados e medidas necessárias para a estabilização do planeta.
Os Estados Unidos e a China, por terem o seu desenvolvimento baseado em consequências para a poluição, não têm interesse real de contenção.
Com relação ao financiamento climático, na COP30 será discutida com os países ricos a promessa de US$ 100 bilhões anuais para a pauta ambiental, que não tem sido cumprida.
A política internacional, como a do governo Trump, poderá impactar o evento e a participação dos EUA.
A COP30, entretanto, poderá deixar alguns legados:
Primeiramente, a COP30 poderá chegar a um diagnóstico mais preciso sobre os nossos problemas ecológicos e possíveis soluções, do ponto de vista técnico e científico, de importância para o futuro próximo e de longo prazo, dos países e do mundo.
Em segundo lugar, políticas específicas de médio alcance podem ser atingidas e implementadas. No Brasil, por exemplo, a Fundação Dom Cabral – FDC, tem coordenado, conjuntamente com outros órgãos e instituições do país, a discussão sobre a despoluição de nossas águas, na recomendação e implementação de políticas específicas sobre o que se pode fazer.
Em terceiro lugar, na interação entre os países na COP30, projetos e fontes de financiamento setoriais para países e regiões específicas podem ser alcançados, fazendo-se o melhor dentro do possível.
*Texto editado pela Editoria do site com a ajuda da Meta