
O amor não é tecido de prazer
Senão em pequenina proporção.
Precisa, em cada passo, prá viver,
De tolerância e fé, de compreensão…
Assim com se agita a água mansa
Ao sopro passageiro do tufão
Também, mesmo tecida em forte trança,
Vacila a mais robusta união
Não pense que o amor é coisa eterna
Que brota cristalina, permanente,
Qual brota a água pura da cisterna.
O amor que existe em cada coração
É de outro amor tão diferente
Que só podem se amar pelo perdão…
Flavio Ramos é Advogado, Professor, Empresário e Poeta bissexto