
Interesse por questões políticas
Sim, há evidências de um crescente desinteresse pela política entre os brasileiros, manifestado por meio de uma menor identificação ideológica, desconfiança nas instituições e afastamento dos debates políticos.
Menor identificação ideológica
Uma pesquisa do DataSenado de 2024 revelou que 40% dos brasileiros não se identificam com nenhum espectro político — esquerda, centro ou direita. Entre os que se posicionam, 29% se consideram de direita, 15% de esquerda e 11% de centro. Esse dado indica uma tendência de afastamento em relação às categorias ideológicas tradicionais.
Queda na filiação partidária
Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que a quantidade de filiados a partidos políticos no Brasil caiu 5,7% nos últimos cinco anos, passando de 16,8 milhões em 2018 para cerca de 15,8 milhões em 2023. Entre os jovens de 16 a 24 anos, houve uma queda de 14% no número de filiações em um ano.
Desconfiança nas instituições política
Segundo pesquisa do Datafolha de março de 2024, 50% dos entrevistados afirmaram não confiar nos partidos políticos, em aumento em relação aos 46% registrados no ano anterior. Essa desconfiança contribui para o afastamento da população das atividades políticas formas.
Redução do debate político
Uma pesquisa do Datafolha de julho de 2022 apontou que 49% dos eleitores deixaram de conversar sobre política com amigos e familiares para evitar discussões. Além disso, 53% alteraram seu comportamento nas redes sociais, evitando comentar ou compartilhar conteúdos políticos
Falta de educação política
Estudos indicam que a falta de conhecimento sobre o sistema político brasileiro contribui para o desinteresse. Em 2022, o DataSenado apontou que muitos eleitores não compreendem o funcionamento das instituições políticas, o que dificulta o engajamento cívico.
Em resumo, o desinteresse pela política no Brasil parece ser resultado de uma combinação de fatores, incluindo a desilusão com as instituições políticas, a polarização excessiva, a falta de educação cívica e a preferência por lideranças individuais em detrimento de ideologias ou partidos.
Nota da Redação: descrições e dados obtidos por Maurício Romão na solicitação à IA ChatGPT, aqui divulgados no formato de artigo.
Maurício Romão é Ph.D. em Economia pela Universidade de Illinois, Estados Unidos, e Fundador e Coordenador do grupo “Pesquisas em Definitely” com a participação de Pesquisadores de Mercado e Opinião no Brasil.